De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Tufts em Massachusetts (EEUU), os restos do vírus (COVID-19) que permanecem em superfícies como botões de elevadores, maçanetas ou caixas automáticas raramente podem ser contagiosos.
O estudo realizado na área metropolitana de Boston mostra que geralmente há vestigos de vírus em lugares públicos onde existe um elevado número de infeções por coronavírus dentro da comunidade. Mas estes restos, na grande maioria dos casos, não concentram uma quantidade suficiente de vírus para contagiar a pessoa que toca na superfície contaminada.
A investigação encontrou restos de coronavírus em 12 lugares públicos entre Março e Junho. Dos quais:
- 8.3% das amostras realizadas contém restos de vírus detectadas por um PCR.
- 1 em cada 10 amostras contém uma quantidade suficiente de vírus para poderem ser quantificados.
Com esses dados, a investigação estima que o risco de contágio é de 0.04% (4 em 10.000) para as superfícies que apresentam mais vírus. E nas superfícies menos contaminadas, o risco de contágio reduz-se para 0.001% (1 entre 100.000).
Devido ao baixo risco de contágio de acordo com os resultados deste estudo, os investigadores reforçam a ideia de priorizar a redução das infeções provenientes de aerossóis e gotas (usando a máscara) e por contatos próximos (promovendo a distância social).
Outros estudos realizados anteriormente demonstraram que o vírus pode manter-se em superfícies de plástico ou metal durante várias horas ou inclusive dias. Isto foi possível, porque depositaram uma grande quantidade de vírus sobre a superfície em análise. No entanto, nestes casos, o cenário apresentava condições fictícias, porque em situações reais, esta grande quantidade de vírus não se concentra.
De qualquer forma, os investigadores da Universidade de Tufts reafirmam a importância de uma boa desinfecção das superfícies, assim como a higienização das mãos depois de tocar em superfícies públicas para diminuir o risco de contágio.
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Fonte: Corbella, J. (6 de novembro de 2020). Novos dados questionam se o coronavírus se transmite por superfícies infectadas. La Vanguardia