Diferentes usos e aplicações das etiquetas RFID
As etiquetas RFID de baixa frequência utilizam-se em comum para a identificação de animais, seguimento de barris de cerveja, e como chave de automóveis com sistema anti-roubo. Em alguns casos inserem-se em pequenos chips em mascotes, para que possam ser devolvidas ao seu dono em caso de perda.
Utilizam-se duas frequências para RFID: 125 kHz (o standard original) e 134,5 kHz (o standard internacional). As etiquetas RFID de alta frequência utilizam-se em bibliotecas no seguimento de livros, seguimento de paletes, controlo de acesso em edifícios, seguimento de equipamento em linhas aéreas e seguimento de artigos de roupa. Um uso extenso das etiquetas de alta frequência como identificação de insígnias, substitui os anteriores cartões de banda magnética. Só é necessário aproximar estas insígnias a um leitor para identificar o portador.
As etiquetas RFID são uma alternativa que substituirá os códigos de barras UPC ( Universal Product Code ) ou EAN ( Europe Article Number ), visto que têm um número de vantagens importantes sobre a arcaica tecnologia de código de barras. No futuro talvez venham a substituir na totalidade os códigos de barras, devido em parte ao seu custo relativamente mais alto. Para alguns artigos com um custo mais baixo, a capacidade de cada etiqueta de ser única pode considerar-se exagerada, mas teria algumas vantagens tais como uma maior facilidade para levar a cabo inventários.
Também se deve reconhecer que o armazenamento dos dados associados ao seguimento das mercadorias ao nível do artigo ocuparia muitos terabytes. É muito mais provável que as mercadorias sejam seguidas a nível de palete usando etiquetas RFID, e ao nível de artigos como produto único, em lugar de códigos de barras únicos por artigo.
Os códigos RFID são tão “largos” que cada etiqueta RFID pode ter um código único, enquanto que os códigos UPC actuais se limitam a um só código para todos os casos de um produto particular. A unicidade das etiquetas RFID significa que um produto pode ser seguido individualmente enquanto se move de lugar em lugar, terminando finalmente nas mãos do consumidor. Isto pode ajudar as companhias a combater o furto e outras formas de perda do produto. Também se tem utilizado RFID para a comprovação de armazém desde o ponto de venda, e substituir assim o operador de caixa por um sistema automático que não necessita de qualquer leitura de códigos de barras.